Grã-Duquesa Maria Teresa celebra 67 anos
Maria Teresa do Luxemburgo celebra esta quarta-feira, 22 de março, o 67º aniversário.
Maria Teresa Mestre Batista-Falla nasceu em Cuba, no dia 22 de março de 1956. © Créditos: SIP
Maria Teresa Mestre Batista-Falla nasceu em Cuba, no dia 22 de março de 1956. Celebra esta quarta-feira os 67 anos. Está casada com o Grão-Duque Henri há 42. Casaram no Dia dos Namorados, em 1981, na Catedral de Notre-Dame, no Luxemburgo. Da união nasceram cinco filhos, o príncipe-herdeiro Guillaume e os príncipes Félix, Louis, Alexandra e Sebastião. O casal já tem cinco netos.
Maria Teresa e Henri conheceram-se muito jovens em Genebra, na Suíça. Apaixonaram-se e namoraram durante os anos de faculdade. Depois casaram e Maria tornou-se a primeira latina a entrar para uma família real. Mas a vida na corte nem sempre foi um "conto de fadas", como revelou a Grã-Duquesa numa entrevista ao Contacto, por ocasião do lançamento do livro "Un Amour souverain", que assinalava os 40 anos de matrimónio, em 2021.
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"Pela minha experiência, sei que é uma vida que tem muitos privilégios, mas também muitas obrigações e muitos deveres. Não é uma vida fácil. É uma vida de exigências", afirmou na altura. No livro, também escreveu sobre as dificuldades no início da relação com o Grão-Duque: "Esta união não era óbvia nem previsível para uma jovem rapariga cuja família tinha fugido de Cuba uns anos antes. Só foi aceite após alguns encontros 'teste' que eu já esperava, aumentando o stress durante os meses que antecederam o casamento".
Apesar de ter sentido o acolhimento dos luxemburgueses e considerar o Grão-Ducado a sua casa, Maria Teresa não esquece as origens. "A minha relação com Cuba é muito forte, é uma relação do coração. São as minhas origens, é o país onde nasci, é a minha ilha. Amo-a com todo o meu coração. Amo os cubanos e sou muito cubana", assegurou na entrevista ao Contacto.
Na altura, a Grã-Duquesa disse que também se identifica com a comunidade lusa e lembrou que a própria família grão-ducal tem sangue português: "Também me revejo neles, porque existe um lado latino que partilhamos. Compreendemo-nos, gosto muito deles e, claro, o meu marido teve como bisavó a Maria Ana de Bragança, o que torna estes laços com Portugal ainda mais fortes".
Maria Teresa e Henri tiveram cinco filhos: o grão-duque herdeiro Guillaume (1981) e os príncipes Félix (1984), Louis (1986), Alexandra (1991) e Sébastien (1992). O casal grão-ducal também já tem cinco netos: Charles (2020), filho do Grão-Duque Herdeiro Guillaume e da Grã-Duquesa Herdeira Stéphanie de Lannoy, Gabriel (2006) e Noah (2007), filhos dos príncipes Louis e Tessy, e Amalia (2014) e Liam (2016), filhos dos príncipes Félix e Claire.
Uma mulher de causas
Maria Teresa sempre esteve envolvida em muitos projetos para apoiar as pessoas vulneráveis no Luxemburgo e em todo o mundo, nomeadamente através da Fundação do Grão-Duque e da Grã-Duquesa, uma associação que preside. Ao longo dos anos, dedicou-se a iniciativas na filantropia e cultura, na defesa dos direitos humanos e em particular na defesa das mulheres.
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"As minhas origens cubanas estão muito ligadas ao lado filantrópico da minha família", frisou em 2020 à imprensa espanhola, acrescentando que os filhos também são muito ligados à ilha. "Os cinco têm um lado muito quente, têm um ritmo fantástico quando dançam, bom ouvido para a música e cantam muito bem", contou.
Em 1997 foi nomeada embaixadora da boa vontade da Unesco na luta contra a pobreza, a promoção do microcrédito e a educação das mulheres. Desde 2007 é também Defensora Eminente para as Crianças junto da Unicef (Eminent Advocate for Children), concentrando os seus esforços em ações para apoiar os órfãos com sida e as crianças-soldado.
O mais recente projeto ligado à filantropia foi a iniciativa "Stand Speak Rise Up", em 2019, apoiado pela Fundação do Grão-Duque e da Grã-Duquesa, e que recebeu personalidades ligadas à promoção e defesa dos direitos humanos.