Twitter e Facebook censuram post de Trump que alega fraude eleitoral
Donald Trump alegou esta manhã nas redes sociais a existência de fraude no processo eleitoral. Twitter e Facebook censuraram o post mas só uma limitou a sua propagação.
© Créditos: AFP
O presidente norte-americano, Donald Trump, alegou esta quarta-feira de manhã que estaria a existir fraude na contagem dos votos com pessoas a votar já após o fecho das urnas. A alegação foi feita nas redes sociais Twitter e Facebook que censuraram o post com a mensagem: "We are up BIG, but they are trying to STEAL the Election. We will never let them do it. Votes cannot be cast after the Polls are closed!" [Estamos a crescer, mas eles estão a tentar roubar-nos a eleição. Não os deixaremos. Os votos não podem ser feitos após o fecho das urnas.]
Do lado do Twitter, para além de ter escondido o post os responsáveis colocaram uma mensagem a informar que "o conteúdo partilhado é enganador sobre o processo de participaçã0 numa eleição". Ao mesmo tempo impediu os 'gostos' e partilhas pelos utilizadores.
Já o Facebook identificou o post, dizendo que a contagem total ainda não está completa e que "nenhum candidato foi dado como possível vencedor". A rede de Mark Zuckerberg não restringiu, contudo, as partilhas e os comentários ao post.
Segundo o The New York Times, foi a primeira vez que o Facebook usou uma classificação deste tipo, como parte do plano da empresa de adicionar informação aos posts sobre as eleições deste ano. As duas redes sociais têm feito a verificação de factos em posts de Trump, sendo que o Twitter tem sido o mais contundente, tendo mesmo levado o Presidente a assinar uma ordem executiva para limitar os poderes das gigantes tecnológicas.
Minutos após as mensagens de Trump, o candidato democrata, Joe Biden, reagiu no Twitter dizendo que não cabe ao próprio ou a Trump declararem-se vencedores, "mas sim aos eleitores".