Luxemburgo tem 23 casos de varíola dos macacos
De acordo com a Direção da Saúde, foram detetados oito novos casos da doença desde a semana passada.
Desde maio houve relatos de casos da doença em 75 países © Créditos: AFP
A infeção pelo vírus Monkeypox, doença conhecida como varíola dos macacos, continua a alastrar-se no Grão-Ducado, numa altura em que foram já relatados mais de 16 mil casos em 75 países.
As últimas informações avançadas pela Direção da Saúde dão conta de 23 casos confirmados de varíola dos macacos no país, ou seja, mais nove do que os registados na semana passada.
Todos os casos identificados ocorreram em homens com uma idade média de 39 anos, mas "nenhum foi hospitalizado", acrescentou a Direção da Saúde.
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Recentemente, a Autoridade Europeia de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias (HERA, no acrónimo inglês), da Comissão Europeia, encomendou quase mais de 100 mil doses adicionais da vacina contra a varíola dos macacos devido à escalada do número de casos na Europa.
O Luxemburgo irá receber 1.400 doses no âmbito da entrega da primeira remessa de vacinas. Segundo o Ministério da Saúde, o Conselho Superior para as Doenças Infecciosas (CSMI, na sigla francesa) está a "preparar recomendações sobre a campanha de vacinação, que terá início assim que as vacinas forem entregues".
Portugal com mais de 600 casos confirmados
Já Portugal totaliza 633 casos confirmados de infeção pelo vírus Monkeypox, 45 na última semana, segundo dados da Direção-Geral da Saúde (DGS), que indica que 82,6% dos casos foram reportados na região de saúde de Lisboa e Vale do Tejo.
De acordo com o relatório semanal da DGS, todas as regiões de Portugal continental e a Madeira reportaram casos de infeção humana pelo vírus VMPX, o Norte é a segunda região do país com mais casos reportados de Monkeypox (66), seguindo-se o Centro (11), o Alentejo e Algarve (sete) e a Madeira (três), refere a informação semanal da autoridade de Saúde.
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Segundo a DGS, do universo de casos reportados no Sistema de Vigilância Epidemiológica, a maior parte pertence ao grupo etário entre os 30 e 39 anos e a grande maioria das infeções (99,6%) são homens, havendo dois casos (0,4%) do sexo feminino.
Em 16 de julho, foi iniciada a vacinação dos primeiros três contactos próximos de casos e, desde então, continuam a ser identificados e orientados para vacinação os contactos elegíveis nas diferentes regiões do país, informou ainda a DGS.
Até 27 de julho, foram vacinadas no país 59 pessoas, contactos próximos de casos.
*Com Lusa