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Saúde

Governo avalia criação de quatro novos rastreios ao cancro

As estimativas apontam para que estes rastreios contribuam para reduzir a mortalidade relacionada com o cancro, no Luxemburgo, em pelo menos 50%.

Jornalista

O governo está atualmente a avaliar a implementação de quatro novos rastreios ao cancro.

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Segundo a informação avançada na última sexta-feira, Dia Mundial da Luta Contra o Cancro, pelo Ministério da Saúde, o Centro de Coordenação de Programas de Rastreio do Cancro, que faz parte da Unidade de Medicina Preventiva e Saúde da População da Direção da Saúde, está atualmente a avaliar a implementação de quatro novos rastreios ao cancro recomendados pela Comissão Europeia: ao cancro do estômago, cancro da próstata, cancro do colo do útero e cancro bronco pulmonar.

As estimativas apontam para que estes rastreios contribuam para reduzir a mortalidade relacionada com o cancro, no Luxemburgo, em pelo menos 50%, refere o comunicado do Ministério da Saúde.

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Entretanto, está também a decorrer um estudo nacional que pretende questionar os pacientes sobre toda a cadeia de valor ligada ao cancro, com o objetivo de identificar e dar prioridade a ações assentes "em dados fiáveis e recentes" do Luxemburgo.

Este inquérito é financiado pelo segundo plano nacional de luta contra o cancro o PNC2, que começou em 2020 e vigora até 2024, e o questionário pode ser preenchido no site Colive Cancer.

O ministério encoraja os doentes com cancro a participar na consulta, convidando-os a partilhar a sua experiência através do inquérito, de modo a avaliar os cuidados prestados no país. O questionário e as informações sobre o estudo estão disponíveis em português.

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"O cancro representa um verdadeiro desafio de saúde pública para as nossas sociedades. Para melhor combater esta doença, foi posto em prática um segundo plano para o período 2020-2024", afirmou, na sexta-feira, a Ministra da Saúde, Paulette Lenert.

O segundo Plano Nacional contra o Cancro 2020-2024 (PNC2) entrou no seu segundo ano de implementação em 2022. Graças ao envolvimento de instituições, profissionais de saúde e pacientes nos grupos de trabalho designados, já foram implementadas várias ações e projetos sublinha o Ministério da Saúde.

No âmbito da parceria com o Instituto Nacional do Cancro (INC), o PNC2 visa apoiar também iniciativas europeias onde o Luxemburgo possa participar, como a Ação Comum CraNe, que, entre outras coisas, pretende impulsionar a criação de uma rede nacional para o cancro do pulmão.

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