Exploração sexual no Luxemburgo está mais difícil de detetar
Especialista luxemburguesa alertou no Parlamento que os números de exploração laboral estão a aumentar em relação à exploração sexual, o que é incomum.
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O tráfico de seres humanos para exploração sexual está mais difícil de detetar porque acontece mais em espaços privados desde a pandemia da covid-19. É esta a explicação encontrada por especialistas como Diane Schmit, coordenadora europeia da luta contra o tráfico de seres humanos.
Numa reunião no Parlamento luxemburguês, a responsável apontou esta hipótese como uma das explicações para o facto de os números de exploração laboral estarem a aumentar em relação aos da exploração sexual, o que é incomum.
Segundo os dados, na União Europeia (UE), a exploração sexual no bloco é predominante, com o Luxemburgo a aparecer como uma exceção à regra, quando comparado com a maior parte dos Estados-membros da UE.
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No Grão-Ducado, o número de vítimas de exploração laboral ultrapassa o de vítimas de exploração sexual. Um pouco mais de metade das vítimas de tráfico de seres humanos no Luxemburgo é oriunda de países terceiros. A maior parte são homens explorados para fins laborais.