Esta é a razão por que os preservativos não serão gratuitos no Luxemburgo
Os restantes métodos de contraceção vão passar a ser gratuitos a partir de 1 de abril. O preservativo é a exceção.
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Todos os métodos de contraceção femininos e a vasectomia masculina vão passar a ter um reembolso de 100%, a partir do dia 1 de abril no Luxemburgo.
A medida adotada pelo Ministério da Saúde deixa, contudo, de fora os preservativos masculinos. Qual a razão? O ministério responde ao Contacto: "A razão pela qual o reembolso do preservativo masculino não está incluído no acordo é que os preservativos já são disponibilizados pelo Ministério da Saúde e outras entidades, tais como as comunas".
Ou seja, na prática, o preservativo já é disponibilizado de modo gratuito, mas em locais específicos em todo o país.
O preservativo masculino é um método "muito utilizado e importante na prevenção e contraceção, devido à sua capacidade de proteger contra infeções sexualmente transmissíveis", reconhece o Ministério de Paulette Lenert, no comunicado do anúncio dos métodos de contraceção com reembolso total.
Nas escolas estão a ser instaladas máquinas de venda automática de preservativos, estando já a ser estudada a forma de os tornar gratuitos para os alunos.
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Em colaboração com o "HIV Berodung" da Cruz Vermelha, estes são os locais onde a distribuição do preservativo é gratuita: nas instalações do "HIV Berodung", no Centro de Informação Gay e Lésbica (Cigale), no serviço móvel do DIMPS, no Xchange/MOPUD (prevenção para toxicodependentes), nos centros de planeamento familiar, no CHL, e em várias associações que trabalham na área da saúde afetiva e saúde sexual.
Quanto aos restantes meios de contraceção femininos, desde a pílula ao dispositivo intrauterino, estes passam a beneficiar de um reembolso de 100%.
De salientar, que em caso de urgência, a pílula do dia seguinte pode ser dada nas farmácias sem prescrição médica.