Apenas um em cada quatro trabalhadores é luxemburguês
Apenas um quarto dos assalariados que trabalham no Grão-Ducado tem nacionalidade luxemburguesa, segundo um relatório do Statec sobre o mundo do trabalho no Luxemburgo, a propósito do Dia do Trabalhador.
Dos 479 mil trabalhadores do Grão-Ducado, apenas 255 mil residem no país e só 124 mil são luxemburgueses. © Créditos: Arquivo
No total, 479 mil pessoas trabalham no Grão-Ducado. Destas, apenas 255 mil residem no país e só 124 mil são luxemburgueses, refere o relatório.
No final de 2022, o número de trabalhadores transfronteiriços ascendia a 224 mil, apenas menos 31 mil do que o número de trabalhadores residentes. Por outras palavras, quase metade da força de trabalho do Luxemburgo reside fora do país.
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Entre os transfronteiriços, 121 mil deslocam-se de França, 52 mil da Alemanha e 51 mil da Bélgica.
Do quase meio milhão de trabalhadores, 59% são homens e 41% mulheres.
Em termos de trabalhadores a tempo parcial, o Luxemburgo situa-se pouco acima da média da UE, com apenas 18% dos residentes nesse regime.
A reforma da licença parental contribuiu para isso, considerando que mais pessoas podem trabalhar de forma flexível, mantendo um contrato a tempo inteiro, observa o Statec.
Apenas 7% dos homens trabalham a tempo parcial, em comparação com 30% das mulheres. A razão mais comum é a família.
Cada vez mais trabalho remoto
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No ano passado, 34% dos trabalhadores trabalhavam a partir de casa pelo menos um dia por semana, em comparação com 20% em 2019. Isto representa um aumento de 70% no trabalho remoto em comparação com a vida antes da pandemia da covid-19.
Em termos de satisfação dos trabalhadores, 87% dos participantes afirmaram estar bastante satisfeitos ou muito satisfeitos com a sua situação.
No que diz respeito aos salários, os empregados em posições mais elevadas, como os gestores, estão mais satisfeitos com os seus salários, enquanto apenas metade dos agricultores ou motoristas indicaram estar satisfeitos com o seu salário.