Contacto
Animais

Abrigo de animais de Gasperich prestes a ter novo gatil

Não há espaço suficiente no abrigo de animais em Gasperich. O novo gatil vai ajudar, mas a construção está atrasada.

Insbesondere im Sommer sind die Quarantäneboxen oft voll.

Insbesondere im Sommer sind die Quarantäneboxen oft voll. © Créditos: Anouk Antony

Fonte: Redação

(Por Lena Welter)

Quem visita o abrigo de animais em Gasperich é saudado pelos vários animais que ali vivem, incluindo os gatos, que estão prestes a ter um novo espaço destinado para as mães e crias recentes.

O projeto foi apresentado há um mês e vem tentar colmatar um problema que se estende a quase todos os abrigos de animais: a falta de espaço.

Mas o projeto está atrasado. "Há muito tempo que esperamos um gatil como este", diz a responsável. No entanto, tudo está atrasado. "Estamos satisfeitos que, pelo menos, toda a construção já foi autorizada. Tudo já está planeado", diz Liliane Ferron.

O projeto é financiado por doações. A partir de 500 euros, 'compra-se' um patrocínio parcial para uma box. Já uma doação de 1.500 euros paga um patrocínio completo. Os doadores recebem então uma placa com o nome na respetiva box. Mas também são bem-vindas somas menores.

As ninhadas de gatos tendem a aparecer entre o início da primavera e o fim do verão. "Dantes era apenas na primavera e no outono", explica Liliane Ferron, vice-presidente para as relações-públicas do abrigo Lëtzebuerger Déiereschutzliga. Enquanto os cães ladram ao fundo, Ferron refere que "agora, a natureza está de pernas para o ar".

Como resultado, o asilo fica sobrelotado. Uma situação que acontece todos os anos, independentemente da sobrepopulação que aconteceu na pandemia da covid-19.

O abrigo para animais em Gasperich acolhe até 400 gatos por ano, a maioria nos meses mais quentes. "Nos últimos verões, foi muito difícil porque não sabíamos onde colocar os animais", descreve Andrea Riandey, responsável pelos gatos no abrigo. "Já é o estado 'normal' das coisas, tantos animais nesta altura do ano. Era absolutamente necessária uma solução", diz.

Após a chegada, um gato é colocado em quarentena durante algum tempo. Durante este tempo, é examinado, vacinado, desparasitado, e esterilizado. Se for saudável, pode juntar-se aos outros.

Se chega uma gata grávida, tem de permanecer nas salas de quarentena durante um período mais longo. Os bebés não podem entrar na casa do gato antes das oito semanas, no mínimo. Com esta idade, recebem a primeira vacinação e é-lhes colocado um chip. Se forem saudáveis, podem ser adotados. A mãe será depois esterilizada e colocada também para adoção.

"Nos últimos verões, foi bastante muito difícil porque não sabíamos onde colocar os animais", explica Andrea Riandey.

"Nos últimos verões, foi bastante muito difícil porque não sabíamos onde colocar os animais", explica Andrea Riandey. © Créditos: Anouk Antony

Mas se, se as boxes estiverem todas ocupadas, não há espaço para os recém-chegados. A falta de espaço também conduz a um maior risco de infeção. "Especialmente em gatos tão pequenos. Também são muito sensíveis, por isso, é preciso ter cuidado", adverte Riandey.

Nova ala

Na nova ala, este risco será minimizado. "A higiene é a prioridade número um", afirma Riandey As boxes têm de ter espaço para uma mãe com cinco gatinhos. Após cinco semanas, os bebés começam a ter mais vontade de brincar.

O novo gatil estará equipado com uma lavandaria e uma cozinha, bem como uma sala com cobertores. O objetivo é que o gatil funcione separadamente do abrigo, segundo Riandey, "para que os mais pequenos não estejam numa zona de perigo".

(Artigo publicado originalmente na edição alemã do Luxemburger Wort.)

NOTÍCIAS RELACIONADAS