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Conflito militar

Sudão. Portugueses "fora da situação de maior perigo" mas um quis ficar

Desde 15 de abril que se registam violentos combates no Sudão. Vários países europeus estão a retirar os seus cidadãos do país, que tem sido palco de confrontos violentos nos últimos dias.

Cidadãos a serem retirados por aviões militares franceses, na base aérea militar francesa em Djibuti, no Sudão.

Cidadãos a serem retirados por aviões militares franceses, na base aérea militar francesa em Djibuti, no Sudão. © Créditos: AFP

Fonte: Lusa

Dos 22 portugueses que o Governo sinalizou no Sudão, 21 "estão fora da situação de maior perigo" e a caminho de Portugal e um quis permanecer naquele país, anunciou esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros luso, Gomes Cravinho.

"Ainda não estão todos fora do país, mas estão todos fora de situação de maior perigo. Naturalmente que até estarem todos fora do país e em território nacional, continuaremos a acompanhar", adiantou Gomes Cravinho, no Porto, para participar num fórum empresarial que vai reunir empresários brasileiros e portugueses. Neste evento estará também o Presidente do Brasil, Lula da Silva, e o primeiro-ministro, António Costa.

O ministro explicou que o cidadão português que quis permanecer do Sudão "não está na zona de maior confito".

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Desde 15 de abril que se registam violentos combates no Sudão, num conflito que opõe forças do general Abdel Fattah al-Burhane, líder de facto do país desde o golpe de Estado de 2021, e um ex-adjunto que se tornou um rival, o general Mohamed Hamdan Dagalo, que comanda o grupo paramilitar Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês).

O balanço provisório dos confrontos indica que há mais de 420 mortos e 3.700 feridos, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).