Contacto

Polícia dispara sobre radical armado com faca em Metz

Agentes dizem que homem estava sinalizado como radicalizado e sofria de "problemas psiquiátricos". Apontou uma faca aos agentes e gritou “Alá é grande”.

Fonte: AFP

Dois dias depois do ataque em Villejuif, por Chatan C., jovem de 22 anos, convertido ao islamismo e com doença psiquiátrica que matou um homem e feriu duas mulheres à facada, tendo sido morto pela polícia, os agentes franceses conseguiram deter um outro atacante, antes que fizesse vítimas, ao início desta tarde, no bairro de Borny, em Metz.

Este homem, de 30 anos, já era conhecido das autoridades e estava sinalizado como sendo "radicalizado". E também sofria de "problemas psiquiátricos", de acordo com a polícia.

Pelas 12 horas deste domingo, foi dado o alerta de que este homem estava a mostrar uma faca na Boulevard de Guyenne, naquele bairro. Os policiais foram ao seu encontro. O homem começou a gritar “Alá Akbar” (Alá é grande, em árabe) e empunhando a faca caminhou na direção dos agentes policiais.

Disparos para as pernas

A polícia disparou para as pernas do indivíduo, ferindo-o e conseguindo neutralizá-lo, explicou a polícia relatando o sucedido à comunicação social.

"Ele está ferido, mas não corre qualquer risco de vida", declarou uma fonte policial citada pela AFP, acrescentando que a equipa de policiais tinha sido "ameaçada" quando chegaram ao local. Por isso usaram dispararam.

Distúrbios de personalidade

O homem, nascido em 1989, "é conhecido por sua radicalização e distúrbios de personalidade", declarou por seu turno à AFP o procurador Christian Mercuri.

A procuradoria de Metz "está em contato com a procuradoria antiterrorista”, em Paris para avaliar o caso, explicou este responsável.

O atacante "foi levado sob custódia para um hospital", disse o procurador esclarecendo que mais ninguém ficou ferido.

A investigação do flagrante delito "aberto sob a acusação de tentativa de homicídio de agentes da lei" foi confiada à polícia judiciária de Metz.

Caso de Villejuif investigado como terrorismo

No ataque em Villejuif, perto de Paris, o homem de 22 anos convertido ao islamismo e que sofria de distúrbios psiquiátricos também gritou "Alá Akbar" às vítimas e antes de de ser morto a tiro pela polícia. A Procuradoria Nacional Antiterrorista assumiu a investigação, divulgaram esta manhã as autoridades parisienses.