Contacto
Guerra

“Luxemburgo não está diretamente envolvido” na guerra entre a Rússia e Ucrânia

Luxemburgo tem quatro soldados para garantir a segurança das fronteiras na Lituânia. A NATO não pode e não irá à guerra, diz o ministro da Defesa, François Bausch.

TC , Itv Francois Bausch und Roland Fox , Ausbau Düdelinger Autobahn , Foto:Guy Jallay/Luxemburger Wort

TC , Itv Francois Bausch und Roland Fox , Ausbau Düdelinger Autobahn , Foto:Guy Jallay/Luxemburger Wort © Créditos: Guy Jallay

Fonte: Redação

"Como membro da NATO, o Luxemburgo não está diretamente envolvido na guerra entre a Rússia e a Ucrânia. A Ucrânia não é membro da NATO, então o caso de uma aliança não ocorre aqui. Militarmente, a NATO não pode e não vai envolver-se", explica esta quinta-feira o ministro da Defesa, François Bausch, à versão francesa do Wort.

Atualmente, quatro soldados do exército luxemburguês estão estacionados na Lituânia para proteger a área de fronteira dos três países bálticos da UE: Letónia, Estónia e Lituânia. Estão lá através de sua presença dentro da Enhanced Forward Presence (EFP, na sigla inglesa) da NATO. O EFP foi criado em 2016 após a invasão da Crimeia por Putin, para proteger e fornecer segurança aos estados do centro e do norte da UE em seu flanco leste.

"Os três estados bálticos têm fronteira com a Bielorrússia e há muito que se preocupam com a sua segurança", sublinha François Bausch, "agora a Bielorrússia está envolvida no conflito e Vladimir Putin assumiu também o controlo do exército bielorrusso", continua.

O Luxemburgo apoia financeiramente o fundo internacional para a Ucrânia. Dentro do exército luxemburguês, será necessário determinar como será possível apoiar a Ucrânia. "Podemos enviar um ou dois soldados adicionais, mas não temos o material nem os meios financeiros que poderíamos enviar para a Ucrânia", afirma o ministro.

O primeiro-ministro, Xavier Bettel, também condenou os ataques russos, e está a colaborar para que a guerra termine o mais rapidamente possível e para que os efeitos da guerra - nomeadamente o aumento dos preços da energia - não prejudique os residentes do país.

"É um dia negro e triste para a Europa", começa por afirmar Xavier Bettel na declaração.

NOTÍCIAS RELACIONADAS