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Pânico a bordo

Vídeo. Turbulência faz 10 feridos em voo de Luanda para Lisboa

Um dos feridos com maior gravidade foi assistido a bordo por um médico e os restantes pelas equipas de emergência que esperavam o avião no aeroporto de Lisboa.

A forte turbulência provocou feridos e instalou o pânico a bordo do avião da TAGG de Luanda para Lisboa.

A forte turbulência provocou feridos e instalou o pânico a bordo do avião da TAGG de Luanda para Lisboa. © Créditos: Platina Line/Facebook

Fonte: Redação

Momentos de verdadeiro pânico foram vividos a bordo do voo da TAAG de Luanda para Lisboa, na quinta-feira, quando o avião foi sacudido por uma turbulência severa que provocou dez feridos a bordo, na altura em que sobrevoava a República Democrática do Congo.

O pânico instalou-se a bordo do avião com a turbulência a fazer voar objetos, como os carrinhos de serviço que projetaram as refeições que atingiram alguns passageiros. A turbulência foi tão forte que o teto do avião ficou danificado, como conta o Novo Jornal, de Angola.

Os passageiros publicaram imagens nas redes sociais nas quais é possível ver-se passageiros com hematomas e ensanguentados, sobretudo na cabeça, e restos de comida e material de bordo espalhados na aeronave.

Oito passageiros e dois tripulantes ficaram feridos, um dos quais com maior gravidade e que foi assistido a bordo por um médico que viajava nesse voo. Os feridos ligeiros receberam os primeiros socorros a bordo pelo pessoal Navegante de Cabine, como explica o comunicado da TAAG Angola, citado pelo Jornal de Angola.

Turbulência durante quase toda a viagem

A companhia acionou os "serviços de emergência em terra que estavam em prontidão à chegada da aeronave ao aeroporto Humberto Delgado em Lisboa”, refere ainda a nota.

Em terra, e após a avaliação médica, dois passageiros e um membro da tripulação foram encaminhados para um hospital de Lisboa, sendo que os restantes passageiros conseguiram desembarcar sem assistência, acrescenta a TAAG.

Segundo os relatos de passageiros feitos ao Novo Jornal, a turbulência manteve-se durante mais de metade da viagem, continuando a assustar os passageiros, e só acalmou três horas antes do avião aterrar em Lisboa.

A companhia angolana confirma que os problemas sentidos a bordo resultaram efetivamente de "condições meteorológicas adversas" explicando que tal levou ao adiamento de outro voo de Luanda para Lisboa, na quinta-feira, devido à chuva intensa que tornou a pista de Luanda impraticável, e ao desvio de outro voo para Kinshasa.