Bélgica. Primeiro-ministro diz ser "desnecessário" passe sanitário no país
Alexander De Croo não considera necessária a exigência de um certificado covid-19 para ter acesso à maioria dos estabelecimentos públicos na Bélgica.
O primeiro-ministro da Bélgica, Alexander De Croo, considera desnecessária a exigência de um certificado sanitário no país para ter acesso à maioria dos estabelecimentos públicos, semelhante ao que é exigido em França.
“A solução nunca pode ser organizar as nossas vidas com passes. O nosso índice de vacinação é muito maior do que em França. Não precisamos dessas medidas”, declarou o político liberal em entrevista ao jornal "La Dernière Heure".
Em qualquer caso, reconheceu que nas grandes cidades da Bélgica as taxas de vacinação são mais baixas.
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“Há um deficit nas grandes cidades, como Bruxelas, mas também um pouco na Antuérpia”, comentou De Croo, sublinhando que o certificado “faz sentido” para grandes eventos, embora considere que “deve ser temporário, apenas até setembro".
Mais de 69% da população belga recebeu pelo menos uma dose da vacina contra o coronavírus, enquanto 57,5% tem o esquema completo.
© Créditos: AFP
O parlamento francês acaba de aprovar a obrigação de apresentar um atestado sanitário, atestando o esquema de vacinação completo ou teste negativo, para o acesso à maioria dos estabelecimentos públicos, como bares, restaurantes, cinemas e teatros.
A Itália também propôs uma iniciativa semelhante.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 4.202.179 mortos em todo o mundo, entre mais de 196,5 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.