Três marcas de vacinas contra a gripe vão estar à venda no Luxemburgo
O produto está disponível a partir de outubro.Três farmacêuticas vão abastecer o mercado para prevenir a rutura de stocks.
Este ano vão estar existir três marcas de vacinas contra a gripe, uma de cada farmacêutica, para que à partida não suceda o mesmo que na campanha de vacinação do ano passado.
E as autoridades estão a terminar as negociações com uma quarta farmacêutica. Se houver acordo, serão quatro as empresas que irão abastecer o Luxemburgo com vacinas antigripe.
O anúncio foi feito pelo ministro da Saúde Étienne Schneider (LSAP), em resposta a uma questão parlamentar do deputado Jean-Marie Halsdorf (CSV) sobre o assunto.
Pode haver "riscos de atrasos"
Contudo, este governante alertou cauteloso que poderá sempre haver o “risco de atrasos ou interrupções temporárias no fornecimento de produtos”.
A decisão de aumentar a escolha de vacinas disponíveis durante a campanha de vacinação, explicou Schneider, visa diminuir a possibilidade de falta de stock dado que aumenta também a concorrência entre as farmacêuticas.
“A situação já não é comparável à da última campanha de vacinação”, garantiu.
Por isso, este ano a Direção da Saúde participou ativamente no processo de autorização de entrada no mercado nacional destes fármacos preventivos, aumentando a possibilidade de mais empresas venderem as suas vacinas.
Novas farmacêuticas
É que como frisou Étienne Schneider, a GSK Biologicals um dos principais fornecedores destes métodos de imunização contra a gripe sazonal mantém as restrições quanto à quantidade que disponibiliza a cada país, incluindo o Luxemburgo.
A esta farmacêutica juntam-se agora Sanofi Pasteur e a Seqirus para abastecer as farmácias do Grão-Ducado. E “espera-se que uma quarta empresa, a Myian tome uma decisão nos próximos dias”.
Se houver acordo, a partir do início de outubro serão quatro farmacêuticas a abastecer o mercado luxemburguês com as suas vacinas antigripe.
As primeiras entregas estão programadas para a primeira semana do mês que vem, assegurou este governante.
O ministro da saúde lembrou que para os grupos considerados de risco o estado comparticipa a 100% o custo da vacina.