Testes PCR para viajantes deixam de ser gratuitos em abril
A partir da próxima segunda-feira, os custos do "novo passaporte" para entrar ou sair do país passam a ser suportados pelos viajantes. Alunos internacionais e trabalhadores em trânsito continuam isentos.
© Créditos: Gerry Huberty
Depois da enchente registada nos centros de testagem a mais de uma semana das férias da Páscoa e da circular da Direção de Saúde que pede aos médicos que deixem de passar receitas de testes PCR a pessoas que não apresentem qualquer sintoma da covid-19, o Ministério da Saúde decidiu que, a partir de 5 de abril, qualquer pessoa que pretenda realizar um destes exames de diagnóstico com motivos meramente turísticos deve assumir os custos da prova que já é exigida para entrar na maior parte dos aeroportos da UE, Luxemburgo e Portugal incluídos.
Assim, a partir de segunda-feira as marcações para os testes gratuitos disponíveis na plataforma MyGuihet.lu deixam de estar disponíveis para viajantes, à excepção dos que provem ser ou estudantes internacionais ou trabalhadores em trânsito.
De 5 de abril em diante, os alunos que precisam apresentar teste negativo antes de retornar à universidade, devem recorrer ao sindicato de estudantes ACEL. Os viajantes a negócios podem inscrever-se para um teste gratuito na Chambre de Commerce ou na House of Entrepreneurship.
Agora obrigatório para todas as viagens aéreas a partir do Luxemburgo, mas também para viagens de carro para vários países próximos, como França e Áustria, o teste PCR tornou-se numa espécie de "novo passaporte" para deslocações internacionais. Por cá, por de fazer-se, por 60 euros, em três laboratórios privados.