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Testes em larga escala evitaram cerca de 1.800 infeções

Esta é a principal conclusão de um estudo recente elaborado pela 'taskforce Covid-19'.

Centro de testes covid-19 em Belval.

Centro de testes covid-19 em Belval. © Créditos: Guy Wolff/ Luxemburger Wort

"Sem os testes em larga escala (Large Scale Testing, em inglês), o Luxemburgo teria registado mais 42,9% de infeções". Esta é a principal conclusão de um estudo elaborado pela 'taskforce Covid-19' no país, e divulgado no passado fim de semana. De acordo com o grupo de investigadores, que analisou a primeira fase dos testes em larga escala - entre 27 de maio e 15 de setembro de 2020 - a aposta do Governo na testagem maciça permitiu evitar 1.800 novas infeções.

O estudo revela, por exemplo, que 49% dos residentes responderam favoravelmente à convocatória para o teste de diagnóstico à covid-19. Entre os trabalhadores transfronteiriços a percentagem baixou para os 22%.

Outros dados permitiram apurar ainda a taxa de casos positivos detetados na primeira fase do Large Scale Testing. Entre todas as pessoas que fizeram a análise 26% testaram positivo. O investigadores acrescentam ainda que se todas as pessoas que foram convidadas entre maio e setembro de 2020 tivessem feito o teste à covid-19 poderiam ter sido evitadas outras 1.650 infeções.

Atualmente, o país encontra-se na segunda fase do programa de despistagem em larga escala que chega ao fim a 24 de março. A fase seguinte - a partir de 25 de março - vai focar-se sobretudo nos residentes de lares ou em estruturas para pessoas vulneráveis, bem como nos estabelecimentos de ensino.

Ler mais:Covid-19 entrou no Luxemburgo há um ano

O programa de testes em larga escala é uma iniciativa do Governo lançada no início da pandemia com o objetivo de acompanhar a evolução das infeções pelo coronavírus mais recente. O objetivo é tentar controlar a propagação da epidemia no país através de testes frequentes a amostras representativas da população.