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Sindicatos desconfiam da renovação da convenção colectiva de trabalho na Luxair

Mais de 200 funcionários da Luxair participaram, esta quinta-feira, num protesto organizado pelos sindicatos OGB-L, LCGB e NGL-Snep em frente ao Ministério do Trabalho. O objetivo da manifestação foi protestar contra a forma como direcção da Luxair está a conduzir a renovação da convenção colectiva de trabalho (CCT).

Mais de 200 funcionários da Luxair participaram, esta quinta-feira, num protesto organizado pelos sindicatos OGB-L, LCGB e NGL-Snep em frente ao Ministério do Trabalho

Mais de 200 funcionários da Luxair participaram, esta quinta-feira, num protesto organizado pelos sindicatos OGB-L, LCGB e NGL-Snep em frente ao Ministério do Trabalho © Créditos: Tania Feller

Os sindicatos queixam-se de que "o patronato parece não querer chegar a um acordo", recordando que no dia 10 de Junho tiveram uma primeira reunião no Office national de conciliation para tentar resolver o litígio entre os sindicatos e a empresa, "mas esta reunião, infelizmente, não permitiu chegar a um acordo".

Os sindicatos propuseram "a prolongação do CCT por um período de seis meses" a fim de "poderem começar imediatamente as negociações num clima de serenidade", mas, segundo os sindicatos, "a direcção mostrou-se pouco construtiva".

Os representantes dos trabalhadores consideram que o patronato "influenciou activamente o debate".

Recorde-se que a direcção propôs duas variantes que permitiriam, segundo ela, encontrar um eventual acordo. A primeira seria prolongar o actual CCT até 31 de Dezembro de 2013, mas na condição de expira definitivamente no dia 1 de Janeiro de 2014.

Nesta eventualidade, a direcção estaria de acordo em encarregar um especialista na elaboração de uma construção jurídica correspondente. Esta variante não previa nenhum procedimento de conciliação.

A outra possibilidade seria que o CCT actual seria prolongado até 31 de Março de 2014, na condição de os sindicatos aceitarem o congelamento dos salários por um período indeterminado.

Para os sindicatos, estas duas variantes são inaceitáveis. "Temos a impressão que o patronato não está interessado em chegar a acordo", afirmam.

FP