Restaurantes e cafés é que vão decidir se faturam ou não autoteste aos clientes
Cada estabelecimento é livre de escolher se prefere faturar ou pagar do próprio bolso o teste à covid-19, disse o ministro das Classes Médias, Lex Delles, aos deputados esta segunda-feira.
© Créditos: António Pires
O Governo distribuiu gratuitamente um milhão de testes rápidos aos restaurantes e cafés, mas após o fim do stock quem vai pagar os autotestes, um dos três testes obrigatórios para frequentar os espaços da restauração? A pergunta foi respondida ontem aos deputados pelo ministro das Classes Médias, Lex Delles.
Em comissão parlamentar, Lex Delles esclareceu aos deputados que cabe aos restaurantes e cafés decidir se vão ou não faturar o custo do autoteste ao cliente. Assim, Delles acrescentou que cada estabelecimento é livre de escolher se prefere faturar ou pagar do próprio bolso o teste à covid-19.
No total, 2.600 empresas do setor receberam os autotestes, sendo que o número de testes gratuitos por estabelecimento é calculado em função do número de empregados declarados. Assim, os estabelecimentos mais pequenos receberam uma média de 80 autotestes, sendo que o número máximo foi de 640 unidades para os estabelecimentos de maior dimensão.
Ler mais:Saiba em que farmácias pode fazer os testes rápidos
A apresentação de um teste negativo - há três tipos possíveis - ao SARS-CoV-2 é obrigatória para quem quiser consumir no espaço interior de um restaurante ou café desde 16 de maio. Quem optar pela esplanada fica dispensado desta obrigação.
Até à data, desconhecem-se o número de casos positivos detetados com os autotestes junto dos clientes da Horesca. Segundo o diretor da Saúde, Jean-Claude Schmit, a cada semana uma média de 200 pessoas contactam as autoridades após um resultado positivo de um teste rápido.