Contacto

Quantidade de vacinas covid-19 perdidas é "marginal"

O Ministério da Saúde assegura que o desperdício de vacinas é quase inexistente no Grão-Ducado.

© Créditos: Gerry Huberty/Luxemburger Wort

A quantidade de vacinas anti-covid-19 que acabam no caixote do lixo no Luxemburgo é "marginal". A declaração é da ministra da Saúde, Paulette Lenert, na resposta parlamentar ao deputado do déi Lénk, Marc Baum, que queria saber o que acontece com as doses de vacina que não são utilizadas.

Na resposta a ministra relembra que a duração de armazenamento das vacinas "depende da marca de vacina" e pode variar, em média, entre três e seis meses. No entanto, a partir do momento em que os fármacos são descongelados, a duração de conservação é de 30 dias para as vacinas da Pfizer/BioNTech e da Moderna, e de três meses para a da Johnson & Johnson.

Ler mais:O que precisa de saber sobre a vacina Janssen

No caso da vacina da AstraZeneca é a única que não necessita atualmente de ser congelada, explicou o Ministério da Saúde. Uma vez que cada frasco de vacina que é aberto tem de ser administrado no próprio dia, Paulette Lenert diz que as pessoas que gerem o armazenamento das vacinas têm trabalhado para minimizar o desperdício das doses. No final do dia, caso haja sobras, as autoridades tentam contactar um grupo de pessoas prioritárias que estão inscritas numa lista, para que estas sejam vacinadas.

O Luxemburgo recebeu ontem o primeiro lote de vacinas da Johnson & Johnson - 2.400 doses - e junta-se às outras três já administradas no país desde finais de 2020 - a Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca. No total, já foram administradas no país mais de 130.000 doses de vacinas contra a covid-19.