Contacto

Paulette Lenert. "43 mil pessoas podem ser vacinadas até ao final de março"

Atualmente o Luxemburgo pode vacinar 10.350 pessoas contra a covid-19 e garante a vacinação completa a todos. Contudo, os cidadãos vacinados vão ter de continuar a usar máscara, pois ainda não se sabe "se continuam a transmitir o vírus", disse Bettel.

A woman receives an injection with the Pfizer-BioNTech Covid-19 disease vaccine at the regional coronavirus vaccination centre in Ludwigsburg, southern Germany, on January 22, 2021. (Photo by THOMAS KIENZLE / AFP)

A woman receives an injection with the Pfizer-BioNTech Covid-19 disease vaccine at the regional coronavirus vaccination centre in Ludwigsburg, southern Germany, on January 22, 2021. (Photo by THOMAS KIENZLE / AFP) © Créditos: AFP

A ministra da Saúde Paulette Lenert anunciou hoje com satisfação que o centro de vacinação no Hall Vitor Hugo está com uma taxa de inscrição para a vacina de 40,9% dos profissionais de saúde que receberam o convite para se vacinarem contra a covid-19.

A ministra lembrou que o prazo de inscrição dos 5.226 profissionais de saúde para se vacinar para um grupo terminou ontem e para um segundo grupo termina no dia 24.

Deste total de profissionais que receberam o convite 40,9% já se inscreveram, contudo, "o balanço final da participação só poderá ser realizado após terminados todos os prazo", realçou Paulette Lenert.

O Governo garante que tem atualmente disponíveis "doses para vacinar até 10.350 pessoas", garantindo também a segunda dose a todos quantos levam a primeira inoculação.

"Podemos não estar no top dos cinco países que mais vacinam", mas garantimos que quem se vacina "irá levar as duas doses necessárias para a eficácia de 95% da vacina", declarou por seu turno o primeiro-ministro. Xavier Bettel disse não querer arriscar a utilizar as doses disponíveis para dar a primeira dose a mais pessoas, pois se houver atrasos na chegada dos próximos lotes de vacinas e as "pessoas não recebam a segunda dose na data certa perde-se a eficácia, e aí corremos um grande risco".

Ler mais:Luxemburgo vai exigir teste negativo a quem chega ao país

Mais doses de vacinas a chegar

Mesmo se surgirem atrasos na entrega de novas remessas de vacinas "até ao final de março podem ser vacinadas 43.200 pessoas", assegurou a ministra da Saúde.

Em breve irão chegar uma nova entrega de vacinas anti-covid ao Luxemburgo. No dia "30 de janeiro" chega uma segunda encomenda de "vacinas da Moderna" e a "partir de 22 de fevereiro" há um reforço de "vacinas da Pfizer" que entregará mais um lote de vacinas.

Xavier Bettel anunciou também que a vacina da Astrazeneca contra a covid-19 deverá ser aprovada pelas entidades do medicamento até ao final deste mês, o que permite o País receber mais esta nova vacina.

"5,655 pessoas já levaram a primeira dose da vacina e 1,143 receberam a segunda dose", precisou Paulette Lenert acrescentando que além dos profissionais de saúde já foram vacinadas 2,886 pessoas idosas residentes em lares.

Ler mais:Bettel. “Muito obrigada aos cidadãos por terem cumprido as regras no Natal”

A ministra da Saúde anunciou que já tem o consentimento da Comissão de Ética e que na próxima semana irá começar a ser planeada a segunda fase da vacinação, para os grupos prioritários que se seguem.

Vacinados têm de continuar a usa máscara

Ao seu lado Xavier Bettel recordou que por agora as pessoas que recebam a vacina têm de continuar a cumprir os gestos barreira e as restrições.

"Ainda não se sabe se as pessoas vacinadas podem continuar a contagiar", e o vírus a propagar-se, por isso todas as pessoas vacinadas terão de continuar a cumprir os gestos barreira, declarou o primeiro-ministro. Mesmo as pessoas vacinadas terão de continuar a usar máscara e respeitar as medidas, é uma "questão sanitária" enquanto não se souber se quem é vacinado "deixa de transmitir o vírus" e até estar criada a imunidade de grupo.

Ler mais: Restaurantes e cafés vão continuar fechados até 21 fevereiro

Além de que, "não podemos abrir a porta uma sociedade a duas classes, entre quem é vacinado e quem não quer receber a vacina", e de "dar mais liberdades a quem está vacinado". Contudo, a vacinação é também uma "questão de responsabilidade e de solidariedade", vincou Bettel.