Patrões consideram que há demasiados feriados e licenças no Luxemburgo
União das Empresas Luxemburguesas considera que "num contexto de falta de trabalhadores" a "atratividade do Luxemburgo" não vai passar por mais licenças ou redução do tempo de trabalho.
© Créditos: Pierre Matgé/Luxemburger Wort
"Não é com feriados e licenças que o Luxemburgo se vai tornar mais atrativo". É a posição defendida pela União das Empresas Luxemburguesas (UEL), que considera que o Grão-Ducado tem demasiados feriados e licenças especiais.
Numa publicação recente sobre o assunto, o organismo sublinha que além dos 26 dias de férias anuais e dos 11 feriados, o país dispõe de uma multitude de licenças especiais, como por exemplo as licenças desportiva, política, para formação ou para mandatos sociais ou ainda a licença por razões familiares ou para acompanhar uma pessoa em fim de vida.
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A União das Empresas destaca ainda o projeto de lei que prevê criar uma licença cultural e um outro, já adotado pelo Conselho de Ministros, relativo aos funcionários comunais e que visa o equilíbrio entre a vida privada e profissional de pais.
Na nota divulgada sobre esta matéria, a UEL reforça que, "num contexto de falta de trabalhadores, a atratividade do Luxemburgo e o desenvolvimento económico do país no seio da Europa não passarão por um aumento de licenças nem por qualquer outra forma de redução do tempo de trabalho".
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No entender da instituição, "os poderes públicos devem adotar políticas a favor de uma economia próspera e sustentável e assegurar o bom funcionamento e desenvolvimento das empresas".
O organismo acrescenta ainda que são depois as próprias empresas quem deve atribuir vantagens aos trabalhadores de forma a atrair trabalhadores, e isto em função dos seus recursos e das realidades concretas do terreno.