Ozempic novamente esgotado. Bélgica e França cortam envio para o Grão-Ducado
A LCGB diz que o fármaco, que é destinado a diabéticos mas está a ser usado para emagrecer, continua em falta.
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Em caso de rutura de stock de medicamentos, a LCGB defende o reembolso de fármacos comprados em farmácias da Grande Região. Esta é uma das medidas propostas pelo sindicato face à falta de medicamentos básicos no país, como xaropes para a tosse, antibióticos para crianças e fármacos para a tensão arterial e diabetes.
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Num comunicado divulgado hoje, a central sindical critica os ministros da Saúde e da Segurança Social por estarem a relativizar o problema da escassez de medicamentos no Luxemburgo. O sindicato lamenta que, apesar de várias abordagens, o Governo não tenha agido e também aponta o dedo aos países vizinhos.
Segundo a LCGB, depois da Bélgica, agora é a vez de a França não disponibilizar determinados medicamentos ao Luxemburgo, nomeadamente o Ozempic, novamente indisponível no Grão-Ducado.
Sobre o Ozempic, a central sindical lembra que o medicamento continua a esgotar, mesmo depois de terem sido emitidas regras para a prescrição do fármaco para evitar que este seja utilizado para fins de emagrecimento, por exemplo.
Lembra ainda que o Ministério da Saúde se comprometeu a colaborar com as autoridades europeias para garantir o acesso dos pacientes diabéticos ao tratamento, mas que isso ainda não aconteceu.
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A LCGB volta por isso a reivindicar a implementação de um plano de ação nacional para inverter a situação. Em causa, por exemplo, a publicação de uma lista dos medicamentos esgotados nas farmácias e as medidas para por fim à falta de medicamentos, tais como a constituição de um stock nacional ou o reembolso de medicamentos comprados numa farmácia da Grande Região.