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Monkeypox. Virologista luxemburguês diz que "não há razões para ter medo"

Continua a subir o número de casos de varíola dos macacos no Luxemburgo: são agora 19.

Doses contra a varíola num centro de vacinação em Paris, capital francesa.

Doses contra a varíola num centro de vacinação em Paris, capital francesa. © Créditos: Alain Jocard/AFP

Continua a subir o número de casos de varíola dos macacos no Luxemburgo. Se a 22 de julho eram 14 casos, o número subiu entretanto para 19 casos registados. Uma informação avançada esta terça-feira pelo virologista Claude Muller, à rádio estatal 100,7.

No entanto, o perito sublinha que, mesmo com Organização Mundial da Saúde a declarar, na semana passada, o surto de Monkeypox como uma emergência de saúde pública de preocupação internacional, com o nível mais alto de alerta, não há razões “para ter medo”.

Claude Muller acrescenta que casos graves de varíola dos macacos são muito raros. Ao contrário da covid-19, é transmitida através de contacto próximo e em geral cura-se sozinha após duas a três semanas.

Ler mais:OMS declara varíola dos macacos como emergência global de saúde pública

Quais são os sintomas?

Os sintomas da varíola dos macacos são erupções cutâneas, febre, dores de cabeça, dores musculares, dores de costas, inflamação dos gânglios linfáticos, calafrios e cansaço.

A Comissão Europeia aprovou esta semana a extensão de uma vacina do grupo farmacêutico Bavarian Nordic, a Imvanex, contra a propagação do vírus Monkeypox.

O Luxemburgo não recebeu, para já, nenhuma dose do fármaco. A pedido da rádio 100,7, o Ministério da Saúde frisou que no quadro de uma encomenda a nível europeu, o Grão-Ducado deverá receber 1.400 doses. No entanto, a primeira entrega ainda não foi confirmada.