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Ministro da Educação anuncia que turmas voltam a estar juntas a partir de 29 de junho

A medida será implementada a partir de 29 de junho e até ao final do ano letivo.

© Créditos: SIP

"As turmas vão voltar a estar juntas" já a partir de 29 de junho. O anúncio foi feito pelo ministro da Educação, Claude Meisch, esta tarde em conferência de imprensa. "Os atuais grupos A e B voltam a estar juntos", revelou. Uma medida que será posta em prática até 15 de julho, o que significa que os alunos "terão ainda 13 dias de aulas que lhes permitirão terminar o melhor possível este ano letivo". Os alunos terão aulas das 8:00 às 13:00.

Nas escolas continua a ser obrigatório o uso da proteção bucal até os alunos chegarem às suas secretárias.

O ministro da Educação revelou, ainda, que houve cerca de 15 casos de infeção nas escolas com covid-19 e que todos os casos "ficaram em quarentena". A estratégia é "testar muitas pessoas e descobrir poucos casos", sublinhou o governante.

O responsável pelo sistema educativo anunciou que será feito "um teste em larga escala" a alunos e professores todas as semanas. "Se houver um aumento de casos poderemos reagir imediatamente", acrescentou. "Este é um passo muito importante em direção à normalidade nas escolas", acrescentou o ministro da Educação. Também a atividade física regressa às escolas. Mas a decisão de fazer as aulas de educação física deverá ser tomada pelos professores, tendo em conta a avaliação das condições disponíveis. Já as colónias de férias só poderão ser retomadas a partir de 15 de julho.

Ler mais:Divisão das turmas poderá vir a ser levantada no fim do ano letivo

Recorde-se que, após várias semanas de portas fechadas, as escolas do país começaram a abrir gradualmente no mês de maio. Uma das medidas adotadas pelo Ministério da Educação para travar a epidemia prendeu-se com a divisão das turmas em dois grupos: enquanto um tem aulas na escola, o outro fica em casa a rever a matéria.Esta foi a solução encontrada para tentar que seja mantido o distanciamento físico entre os alunos e, assim, evitar a transmissão do vírus da covid-19.

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