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Luxemburgo não recomenda máscaras FFP face à nova estirpe

O Grão-Ducado mantém as máscaras mais eficazes "reservadas em princípio para profissionais de saúde ou pessoas vulneráveis, bem como para pessoas que tenham apresentado resultados positivos".

© Créditos: dpa-tmn

Mais contagiosa, a variante britânica, que está a engrossar o número de infetados por covid-19 em todo o mundo, está a levar vários países a rever a alíneas dos regulamentos que estipulam o uso das proteções faciais. Na Áustria, por exemplo, a máscara FFP2 é agora obrigatória nos transportes públicos. Num regulamento que pode estender-se a toda a Alemanha, a Baviera seguiu o exemplo e até foi mais longe. De agora em diante, ninguém pode ir às compras sem uma FFP2.

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Por cá, não muda nada. É o próprio Ministério da Saúde que o confirma na sua página oficial. Assim, as máscaras FFP, que filtram pelo menos 80% ou mesmo 100% das gotículas, continuam "reservadas em princípio para profissionais de saúde ou pessoas vulneráveis, bem como para pessoas testadas positivas".

Em França, o Alto Conselho de Saúde Pública torce o nariz às máscaras feitas em casa. Ainda não há qualquer proibição que limite a sua utilização, embora o Ministro da Saúde francês, Olivier Véran, subscreva a recomendação e aconselhe a população a preferir proteções mais eficazes.

Com os balanços diários da pandemia a evidenciar a redução do número de casos no Luxemburgo, o Governo não embarcou na ideia. Pessoas saudáveis sem sintomas" podem sempre usar máscaras de pano, ou mesmo um lenço ou bandana como máscara". Mais eficazes na proteção, a FFP estão no entanto disponíveis para venda nas farmácias. Sem alterações nos regulamentos, são apenas recomendadas.