Luxemburgo continua com ruptura de vacina contra a gripe
A vacina contra a gripe continua em ruptura de stock no Luxemburgo. Além dos problemas com os fornecedores, o ministro da Saúde, Etienne Schneider, diz que o aumento da taxa de vacinação contribuiu para a situação.
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Na resposta a uma questão parlamentar do deputado Jean-Marie Halsdorf (CSV), o ministro confirma que o fármaco continua a não estar disponível no Grão-Ducado, mas garante que o país vai continuar os esforços para inverter a situação.
Desde o início de dezembro que o país não tem vacinas suficientes para responder à procura. Dois dos fornecedores habituais do Grão-Ducado não puderam abastecer o mercado nacional: a empresa Sanofi, devido a problemas de produção, e a Mylan, porque optou por vender o medicamento a outros países por preços mais elevados.
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A situação deixou o Luxemburgo com apenas um fornecedor disponível - a GSK - que, apesar de ter entregue mais vacinas do que aquilo que estava previsto, não conseguiu dar vazão às necessidades do Luxemburgo.
O ministro da Saúde sublinha que, este ano, o número de pessoas a recorrer à vacinação foi muito superior àquilo que se esperava, registando-se um crescimento na ordem dos 35%.
E porquê? Etienne Schenider diz que ainda não há uma explicação para o fenómeno, mas aponta como provável que o aumento esteja relacionado com a comparticipação da chamada vacina pneumocócica para as pessoas com 65 anos ou mais e os grupos considerados de risco.
A medida está em vigor desde setembro do ano passado, isto porque, explica o ministro, as pessoas que recorreram a esse medicamento poderão ter aproveitado para levar também a vacina contra a gripe.