Grão-Duque esclarece polémica sobre consumo de água em propriedade francesa

A Casa Grã-Ducal reagiu esta quinta-feira à polémica sobre o alegado consumo excessivo de água na sua propriedade na comuna francesa de Châteauneuf-Grasse. Em comunicado enviado às redações, o Grão-Duque Henri nega estas alegações que surgiram numa lista recente divulgada pelo responsável da autarquia de uma lista dos proprietários que mais água têm consumido. Entre os nomes surge Henri, mas também o antigo Presidente italiano, Silvio Berlusconi, ou ainda o rei belga, Filipe.

A Corte esclarece que a família grã-ducal possuía uma residência na comuna de Châteauneuf-Grasse, mas que esta foi arrendada em 2020 e vendida em 2022, demarcando-se, assim, de responsabilidades no que diz respeito ao consumo excessivo denunciado naquela área.

"No que diz respeito ao consumo de água da propriedade grã-ducal em Cabasson, equivale a 52 m3 por mês durante os meses de verão", indica ainda a nota da Corte, acrescentado que o gasto assegura o cumprimento integral das normas de seca vigentes no município.

Na base da polémica está o facto de o sul de França continua a viver um período de seca, o que levou as autoridades a adotar medidas restritivas para limitar o consumo de água. Algumas medidas preventivas tinham estado em vigor no verão passado, quando o país foi fortemente afetada pelos incêndios, e essas medidas voltam a estar ativas a partir desta semana.

No entanto, apesar das multas previstas, nem todas as pessoas respeitam essas restrições e o Grão-Duque foi indicado como uma delas.