Governo quer inserir jovens sem qualificação no mundo do trabalho

O projecto conta com a colaboração do Ministério da Educação, da ADEM e do patronato."Este projecto consiste em dar a oportunidade aos jovens que têm apenas a escolaridade obrigatória como formação de ter um recomeço na vida", diz o ministro do Trabalho, Nicolas Schmit.

Segundo dados do ministério, dois mil jovens estão em situação precária no Luxemburgo. Para combater esta situação, os jovens interessados no projecto, entre os 18 e 25 anos, devem contactar a Agência para o Desenvolvimento do Trabalho (ADEM).

Depois da selecção feita através de um workshop de recrutamento, os jovens são enviados para uma formação teórica em Lintgen ou Bastendorf durante um mês.

"Esta formação dada aos jovens é uma formação social de base. Eles vão trabalhar também a comunicação e a gestão de conflitos", explica a directora da ADEM Gaby Wagner.

Depois vem a formação prática, em que os jovens são enviados, durante um mês, para uma empresa para a experiência de iniciação profissional (PPE na sigla em francês), equivalente a um estágio.

Se a experiência for bem-sucedida, há lugar a um contrato de apoio-emprego (CAE), de um ano, que por sua vez dá lugar à aprendizagem para adultos com salário mínimo ou de aprendizagem inicial.

Dois outros projectos "jeunes" foram lançados desde o início de 2013. Segundo o Ministério do Trabalho, dos 289 jovens que se mostraram interessados, 100 passaram à fase de formação, 88 foram integrados nas PPE, 69 empresas participaram do projecto e foram assinados 14 contratos de apoio-emprego.

Do lado do patronato, a iniciativa é positiva. "Nós temos uma responsabilidade social", disse o director da União das Empresas Luxemburguesas.

Quanto à ministra da Educação, Mady Delvaux-Stehres, é preciso "qualificar os jovens"."Precisamos de qualificar o maior número de jovens no Luxemburgo em prol da coesão e da paz social no país".