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Pandemia

É oficial. Máscaras deixam de ser obrigatórias nos transportes públicos

Medida foi aprovada por unanimidade pelos deputados, esta tarde, no parlamento.

© Créditos: Gerry Huberty

Fonte: Redação

O parlamento luxemburguês votou, esta tarde, o fim das máscaras nos transportes públicos. Os deputados decidiram, por unanimidade, acabar com a máscara obrigatória nos autocarros, comboios e elétricos, apesar de, na última semana, as infeções por covid-19 terem aumentado 65%.

Em vigor desde 20 de abril de 2020, a máscara obrigatória nos transportes públicos foi uma das últimas medidas de proteção sanitária a ser abolida, tendo o projeto de lei, agora votado para acabar com o seu uso obrigatório, dado entrada no parlamento no passado dia 23 de maio.

O fim a obrigatoriedade da máscara deverá entrar em vigor assim que a lei for oficialmente publicada, o que, segundo a edição francesa do Luxemburger Wort, deverá acontecer já esta sexta-feira, 10 de junho.

A decisão do parlamento permite também harmonizar a medida com o que já se passa nos países vizinhos, como a França e Bélgica, facilitando as condições de mobilidade dos fronteiriços, que tinham de colocar a máscara no transporte quando atravessavam a fronteira do Luxemburgo.

Ler mais:Fim do uso de máscaras nos transportes públicos vai hoje a votos

Apesar de terem aprovado a medida por unanimidade, alguns eurodeputados fizeram questão de salientar que a pandemia ainda não terminou. Entretanto, o governo justificou a apresentação da lei para deixar de ser obrigatória a máscara nos transportes, nesta altura, por considerar que "a grande maioria da população está protegida contra formas graves de doença ou poderá ser tratada eficazmente em caso de desenvolver formas graves" da doença.

Nas últimas 24 horas, foram registados 630 casos, mantendo-se baixas as hospitalizações (seis internados, e apenas um em UCI) e não havendo qualquer morte por covid-19 a registar.

Acaba nos transportes, mas permanece em alguns contextos

Embora já não seja obrigatório usar máscara nos transportes públicos, ela continua a ser exigida nos hospitais e lares, tal como o CovidCheck, com exceção dos doentes, residentes ou utentes, nos casos dos lares, e crianças com menos de seis anos de idade.

A máscara também é recomendada, ainda que não seja obrigatório o seu uso, para pessoas vulneráveis, que devem usá-la na sua versão com maior proteção, a FFP2.