Dolce&Gabbana acusada novamente por "esconder" 840 ME no Luxemburgo
É a segunda vez que a Justiça italiana tenta condenar a Dolce&Gabbana, por "fuga ao fisco", através de uma "empresa-fantasma" sediada no Luxemburgo.
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O Tribunal de Milão condenou, na semana passada, os dois estilistas a uma pena de dois anos e meio de prisão e a uma multa de 343 milhões de euros de multa, por terem ocultado ao fisco italiano 840 milhões de euros.
A justiça transalpina considera que a empresa "Gado" (GA, de Gabbana, e DO, de Dolce), e que esteve sediada na rue Guillaume Krall, na cidade do Luxemburgo, entre 2004 e 2008, foi "uma sociedade criada artificialmente" e serviu apenas para que o grupo de moda italiano fugisse à "Agenzia delle Entrate", o fisco italiano.
Os dois estilistas são acusados de terem desviado para o Grão-Ducado, através dessa companhia, cerca de 840 milhões de euros, só nos anos de 2004 e 2005.
Dolce e Gabbana fizeram apelo.
O julgamento prossegue na segunda-feira, 10 de Junho.
Esta é a segunda vez que a Justiça italiana tenta condenar a marca Dolce & Gabbana por este caso preciso de fuga ao fisco.
A primeira vez que este caso chegou aos tribunais foi em 2010, mas o Tribunal de Segunda Instância de Itália considerou os estilistas inocentes.
JLC