CSV rejeita confinamento total e novo estado de emergência
O Governo não descarta a introdução de medidas mais restritivas. Mas a presidente do grupo parlamentar do Partido Cristão Social (CSV) defendeu que está fora de questão voltar a instaurar o estado de emergência no país.
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Numa entrevista à RTL, a presidente do grupo parlamentar do Partido Cristão Social (CSV), Martine Hansen, defendeu que está fora de questão voltar a instaurar o estado de emergência no Luxemburgo, sublinhando que o Parlamento está apto para tomar decisões.
Hansen lamenta, no entanto, que o Governo não tenha um plano e um texto que já pudessem ser apresentados aos deputados, o que iria facilitar o trabalho. A presidente da bancada parlamentar do CSV acrescenta ainda que a própria e o partido são contra um confinamento total no Grão-Ducado, e que é preciso esperar para ver que consequências vão ter as medidas que entraram recentemente em vigor.
O primeiro-ministro, Xavier Bettel, frisou recentemente em entrevista à 100,7, que caso fossem decididas novas medidas numa quarta-feira, teriam de ser aprovadas no sábado a seguir pelo Parlamento. Caso contrário, o estado de emergência poderá voltar a fazer parte dos planos do Governo. Relembre-se que o estado de emergência dá ao Governo a possibilidade de adotar medidas e leis sem que estas tenham de passar pelo Parlamento. O objetivo é conseguir ser mais reativo em situações urgentes como a crise sanitária.
Durante a primeira vaga de infeções, o estado de emergência foi decretado a 18 de março graças a um regulamento grão-ducal cuja validade era de dez dias. Viria a ser prolongado por um período máximo de três meses, tendo 'caducado' a 24 de junho.