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Covid-19. Infeções, internamentos e mortes continuam a baixar no Luxemburgo

Na semana de 31 de maio a 6 de junho, o número casos positivos manteve a tendência de queda pela décima semana consecutiva (-8,5%), com o número de testes PCR a subir de 44.490 para 47.272. Segundo as autoridades de saúde, 217 indivíduos deram positivo em testes rápidos.

© Créditos: Fabian Sommer/dpa

A 6 de junho, o número de infeções ativas diminuiu novamente para 675 contra 883 no princípio da semana. Já o número de pessoas curadas subiu de 68.233 para 68.763. A idade média das pessoas diagnosticadas com covid-19 aumentou ligeiramente de 32,6 para 33,9 anos.

Também o número de mortes caiu para metade e a idade média das vítimas mortais caiu drasticamente para os 57 anos. Esta quebra no número de infeções reflete-se também nos hospitais com uma diminuição de internamentos. O número nos cuidados normais baixou de 19 para 15 e nos cuidados intensivos essa queda foi ainda mais expressiva, de 13 para 4.

No que diz respeito à taxa de reprodução efetiva esta manteve-se relativamente estável em 0,89 e a taxa de positividade para todos os testes realizados diminuiu ligeiramente de 0,80% para 0,69%. A mesma evolução pode ser observada para a taxa de positividade dos testes realizados mediante prescrição, portanto para pessoas que apresentam sintomas, que diminuiu de 2,25% para 1,92%.

A taxa de incidência continua claramente a sua tendência descendente, com 51 casos por 100 mil habitantes durante 7 dias, em comparação com 56 casos por 100 mil habitantes para a semana de 24 de maio. Em comparação com a semana anterior, a taxa de incidência está a diminuir nos grupos etários 0-14 anos (-10%), 15-29 anos (-9%), 30-44 anos (-1%) e 45-49 anos (-3%). O grupo etário dos 75+ tem a taxa de incidência mais baixa com 9,6 casos por 100 mil habitantes.

Ainda durante a semana de 31 de maio a 6 de junho, 836 pessoas estiveram em isolamento (-28%) e 789 em quarentena (-30% em comparação com o período anterior).

O círculo familiar continua a ser o contexto mais frequente de transmissão (35,1%), seguido de atividades de lazer (5,1%) e viagens ao estrangeiro (3,9%). A taxa de contaminações para as quais a fonte não é claramente atribuível aumenta significativamente para 50%.

A melhoria dos números referentes à covid-19 também se deve à administração de vacinas. A população recebeu quase 44 mil vacinas, praticamente o dobro da semana anterior.

Neste momento, a variante britânica domina a maioria dos casos (76,1%), seguida da indiana (7,5%), da sul-africana (2,8%) e da brasileira (2,1%).

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