Covid-19. Bettel apela a que se "reduzam os contactos sociais ao mínimo"
O primeiro-ministro luxemburguês não anunciou novas medidas restritivas por considerar que "os números não o justificam".
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O primeiro-ministro luxemburguês, Xavier Bettel, apela a "que se reduzam o contactos sociais ao mínimo". O chefe do Governo não anunciou novas medidas restritivas, por considerar "que os números não o justificam". Xavier Bettel reconhece que as contaminações cresceram muito, "mas estão longe" dos indicadores dos países vizinhos. "Na Bélgica, França e Alemanha os números crescerem muito mais rapidamente, que no Luxemburgo", acrescentou.
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Ao contrário desses países não serão tomadas, para já, novas medidas restritivas no setor dos hotéis, bares e restaurante.
Para evitar a propagação da epidemia, o Governo recomenda, no entanto, "o recurso ao teletrabalho, o máximo que seja possível".
O Governo reconhece que há "um aumento das infeções" mas "as taxas de ocupação dos hospitais não são ainda muito elevadas", considerou Bettel.
Mas as autoridades "apelam a que todos continuem a respeitar os gestos barreira, mesmo no caso do quadro familiar privado", sublinhou. O chefe do Governo insiste "na responsabilidade de todos os cidadãos". "Não respeitar estas medidas é uma prova de egoísmo e de não respeito pelos outros, pelas pessoas vuneráveis e pelos profissionais de saúde", acrescentou.
O primeiro-ministro considera que "o vírus está em todo o lado" e que não há setores específicos com uma maior proporção de infeções. Questionado pelos jornalistas, Xavier Bettel garante que "nas escolas não existe uma percentagem de infeções superiores às registadas noutros sítios, pelo contrário."
As medidas tomadas têm funcionado
A "evolução dos números dos próximos dias vai determinar a evolução da situação ao Luxemburgo", sublinhou, por seu lado a ministra da Saúde.
"Vamos esperar que não seja necessário avançar com medida suplementares", acrescentou Paulette Lenert.
A responsável pela pasta da Saúde reafirmou que o uso da máscara "é de uma importância vital se o distanciamento físico não for respeitado". "Mesmo junto dos mais próximos não deveremos esquecer os gestos barreira", sublinhou.
Para que o processo de testes possa continuar sem problemas será criado um novo centro de recolha em Kirchberg.