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Covid-19. 35 mortos nos lares do Luxemburgo desde o início da pandemia

Os idosos fazem parte do grupo de risco para a covid-19.

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Pelo menos 63 idosos foram infetados pelo novo coronavírus nos lares do Grão-Ducado. Setenta e cinco residentes dessas estruturas já recuperam e 35 não resistiram à doença covid-19.

Este é o balanço epidemiológico nos lares de terceira idade no Luxemburgo. A situação foi exposta aos deputados da comissão da Família e da Integração, pela ministra da tutela, Corinne Cahen, na reunião desta quarta-feira, numa altura em que 23 lares já foram rastreados.

O Luxemburgo lamenta assim 35 vítimas mortais atribuídas à covid-19 nos lares de idosos desde 29 de fevereiro, dia do primeiro caso diagnosticado no país. A boa notícia é que “não se registam novos casos de infeção nas casas de repouso desde do dia 30 de abril”, adiantou a ministra da Família.

O rastreio sistemático a residentes e funcionários dos lares arrancou no dia 20 de abril e ainda está a decorrer. “O processo deverá estar concluído até à próxima semana”, assegurou Corinne Cahen.

Quanto aos funcionários dos lares, “147 testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, mas neste momento apenas nove sofrem da doença”. Isto é, 138 funcionários já recuperaram. Ainda segundo a governante, “quatro pessoas dependentes de cuidados ao domicílio têm neste momento uma infeção ativa”.

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O Luxemburgo autorizou as visitas aos lares de idosos no final do mês passado, depois de cerca sete semanas de proibição. Os idosos fazem parte do grupo de risco para a covid-19. Os números da pandemia no Grão-Ducado são prova disso.

A média de idades das 103 vítimas mortais é de 84 anos.O Luxemburgo foi dos primeiros países europeus a levantar restrições de confinamento social, tendo arrancado o plano de desconfinamento no dia 20 de abril, com a retoma da atividade do setor da construção civil.

No dia 11 de maio, iniciou o regresso gradual das aulas presenciais e esta segunda-feira abriram alguns comércios, como cabeleireiros, stand de automóveis, museus e livrarias.

Desde o início da semana que também são permitidos os contactos sociais, embora com restrições. Hotéis, restaurantes e cafés mantêm-se encerrados, tendo o governo avançado o dia 1 de junho para uma eventual reabertura. Os eventos públicos estão suspensos até ao dia 31 de julho.