"Uma campanha contra o Luxemburgo"
A empresa de auditoria PwC diz que as notícias vindas hoje a público, sobre acordos fiscais secretos estabelecidos entre o Luxemburgo e 340 multinacionais, à margem dos interesses dos restantes países europeus, fazem parte de uma campanha contra o país, mais do que contra a empresa.
A empresa de auditoria PwC diz que as notícias vindas hoje a público, sobre acordos fiscais secretos estabelecidos entre o Luxemburgo e 340 multinacionais, à margem dos interesses dos restantes países europeus, fazem parte de uma campanha contra o país, mais do que contra a empresa.
A consultora PricewaterhouseCoopers (PwC), que mediou os acordos com Luxemburgo e elaborou os relatórios, alega que as questões colocadas pelos jornalistas do consórcio internacional foram baseadas em informação "roubada" e "antiga".
A empresa diz que em 2012 apresentou na Procuradoria do Luxemburgo uma queixa contra desconhecidos pelo furto dos documentos. O processo ainda está em fase de instrução, disse esta tarde, Didier Mouget "managing partner" da consultora no Luxemburgo.
A PwC marcou para esta tarde uma conferência de imprensa por causa do escândalo do LuxLeaks. Uma investigação internacional, divulgada esta quinta-feira por alguns órgãos de comunicação social, revela a existência de acordos fiscais secretos durante oito anos entre o governo luxemburguês e 340 empresas multinacionais. Apple, Amazon, Ikea, Pepsi e Axa são algumas das empresas envolvidas. A PwC era a mediadora.