Novas sanções. União Europeia e EUA querem "fazer Moscovo pagar ainda mais"
Numa videoconferência entre os Estados Unidos e vários líderes aliados, foi acordada a necessidade de impor mais sanções para "aumentar o isolamento internacional de Moscovo", disse o governo italiano em comunicado.
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Os Estados Unidos e a União Europeia alcançaram "um amplo consenso sobre a necessidade de aumentar a pressão sobre o Kremlin, em particular através da adoção de novas sanções", avançou esta tarde o governo italiano. Os aliados também concordaram com a necessidade de "aumentar o isolamento internacional de Moscovo", disse o executivo de Itália em comunicado.
O anúncio foi confirmado pela Presidente da Comissão Europeia Ursula von der Leyen, através das redes sociais. "Líderes mundiais mantém apoio firme à Ucrânia. Vamos reforçar as nossas sanções contra a Rússia", escreveu no Twitter.
A declaração foi feita durante uma reunião virtual entre o Presidente dos EUA, Joe Biden, e líderes aliados. A vídeo conferência contou com a presença do Presidente francês Emmanuel Macron, dos homólogos do Reino Unido, Alemanha, Roménia, Polónia, Itáia, Canadá e Japão.
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O Secretário-Geral da NATO, Jens Stoltenberg, também participou no apelo, tal como o presidente do Conselho Europeu, Ursula von der Leyen e Charles Michel.
Numa declaração, Stoltenberg confirmou também que os participantes tinham concordado "na importância de fazer Moscovo pagar ainda mais" pela sua invasão da Ucrânia. Além disso, segundo o governo italiano, "o compromisso comum de diversificar as fontes de energia, reduzindo assim a dependência dos fornecimentos russos, foi reafirmado" durante a videoconferência.
A Presidência francesa reforçou a mensagem, afirmando que os ocidentais estão determinados a "reforçar o seu apoio à Ucrânia em todos os sentidos face à agressão russa", em particular através de "novas sanções contra a Rússia se esta persistir na guerra". Concordaram também sobre "a necessidade de convencer os nossos parceiros, entre os países fora do G7 e da UE, de que esta crise ameaça a paz e a segurança internacional e não é apenas uma crise regional ou que apenas diz respeito ao Ocidente", explicou o Eliseu, referindo-se em particular à China.
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Já a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que os participantes tinham discutido "os seus esforços coordenados para continuar a infligir custos económicos significativos para responsabilizar a Rússia" pelas suas ações. Acabou por não adiantar mais pormenores.