Contacto

Dominique Strauss-Kahn vai chefiar banco no Luxemburgo

O ex-director do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, já tem emprego. Depois do escândalo sexual que lhe custou o cargo, o francês vai presidir a "holding" financeira luxemburguesa Anatevka, avaliada em 50,24 milhões de euros.

DSK vai ser banqueiro no Luxemburgo: além de presidente do Conselho de Administração de uma "holding", passa também a accionista

DSK vai ser banqueiro no Luxemburgo: além de presidente do Conselho de Administração de uma "holding", passa também a accionista © Créditos: AP

O também antigo ministro da Economia em França deverá tomar posse como presidente do Conselho de Administração a 18 de Outubro, durante uma assembleia-geral da empresa Anatevka. Nessa altura, a "holding" luxemburguesa, fundada em 1994 por Thierry Leyne, vai também ser rebaptizada "Leyne, Strauss-Kahn & Partners" (LSK), segundo um comunicado da empresa luxemburguesa divulgado hoje.

O ex-director do FMI deverá ser julgado em 2014 por "proxenetismo agravado", por estar alegadamente implicado numa rede de prostituição em França.

Strauss-Kahn foi acusado de "proxenetismo agravado enquanto membro de um grupo" no chamado "Caso Carlton" - mais um de uma série de escândalos que emergiram depois de se ter demitido da direcção do FMI, devido a uma alegada agressão sexual a uma empregada de um hotel de Nova Iorque.

O caso centra-se em acusações de que empresários e oficiais da polícia forneceram prostitutas para festas de sexo na cidade de Lille, no norte de França, algumas das quais se terão realizado no hotel de luxo Carlton.

O Ministério Público pediu em Junho que fossem retiradas as acusações contra Strauss-Kahn, de 64 anos, argumentando insuficiência de provas para avançar para julgamento. Mas o gabinete da acusação de Lille indicou que os magistrados ordenaram a realização do julgamento, que envolve 12 arguidos.

(Wort.lu/pt / Lusa)