Motocrosse: Pilotos portugueses brilham na pista de Bockholtz
A primeira corrida do campeonato luxemburguês de motocrosse disputou-se domingo na pista de Bockholtz. Alguns pilotos portugueses – MX Riders e Tugas Team – bilharam no circuíto do norte do país, tendo chegado ao pódio em várias categorias.
© Créditos: Á. Cruz
(ÁC) A primeira corrida do campeonato luxemburguês de motocrosse disputou-se domingo na pista de Bockholtz. Alguns pilotos portugueses – MX Riders e Tugas Team – bilharam no circuíto do norte do país, tendo chegado ao pódio em várias categorias.
O sol apadrinhou a prova na pista de Bockholtz, um percurso bastante duro, cheio de inclinações e curvas apertadas que provocaram alguns saltros espectaculares.
Em MX2, Ricardo Silvério foi 2° classificado, Ricardo Cupido, 3°, Vítor Alves, 4°, e João Lopes terminou em 6° lugar. Na categoria de 85 cm3, Nico Krachan foi 1°, Tojay Heinen, 2°, Dylan Figueiredo foi 3° (todos do Tugas Team) e Dylan Antunes, do MX Riders, foi o 4° classificado. Em 50 cm3, o jovem Kevin Bento, do MX Riders, foi o primeiro classificado.
Pilotos do MX Riders querem renovar títulos de campeões
Carlos Alves, um dos responsáveis do MX Riders – grupo de pilotos portugueses que está inserido no Motocross Club de Kopstal-Bridel – considerou os resultados da prova nacional como "bastante bons" para "uma primeira corrida".
Campeões na categoria MX2 no Luxemburgo em 2013 (Vítor Alves foi 1° e Ricardo Cupido, 2°), e vice-campeões em 85 cm3 (Dylan Antunes) e em 50 cm3 (Kevin Bento), os pilotos do MX Riders tiveram também um bom desempenho no campeonato alemão, que faz parte das provas dos clubes luxemburgueses.
"O Vítor Alves foi 10° e o Ricardo Cupido 11°, entre 84 pilotos inscritos na categotia MX2, no campeonato alemão, embora tenham apenas disputado sete das 14 provas por falta de meios", recorda Carlos Alves, que assegura que "o campeonato alemão possui melhores condições que o belga".
"Na Alemanha as pistas são arranjadas depois de cada manga e andamos 90 minutos, enquanto na Bélgica estamos um dia inteiro para correr apenas 35 minutos", explica.
Os pilotos do MX Riders pertenceram durante dois anos ao Tugas Team, que foi fundado em 2011. Para Carlos Alves, a separação deveu-se a "desentendimentos com o presidente".
"Não nos entendíamos. Em vez de o clube ajudar os pilotos, eram os pilotos que ainda tinham que meter dinheiro no clube", recorda. "No MX Riders, em 2013, conseguimos da parte dos patrocinadores um valor de 500 euros para as despesas de cada piloto e em 2014 esse valor é agora de mil euros. Além do mais, um piloto nosso ficou recentemente sem moto e através dos patrocinadores conseguimos comprar uma moto nova para ele. É completamente diferente", sublinha.
"O ambiente é muito bom entre todos nós. Somos um grupo de amigos. Evidentemente que na pista cada um deve competir a fundo, mas estamos no motocrosse para estreitar laços de amizade e estamos abertos a todas as nacionalidades", diz Carlos Alves para quem o objectivo em 2014 é "tentar ser campeão no Luxemburgo e se possível na Alemanha, e evoluir como equipa", concluiu.