Instituto Camões do Luxemburgo acolhe grande mostra de artistas da Lusofonia, até 6 de Julho
Os Encontros Lusófonos decorrem até 6 de Julho no Instituto Camões do Luxemburgo e englobam uma exposição de obras de artistas do Brasil, Cabo Verde, Angola, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe.
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Os Encontros Lusófonos que decorrem até 6 de Julho no Instituto Camões do Luxemburgo expõem artistas de várias países lusófonos © Créditos: Manuel Dias
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As obras pertencem a artistas de países como Brasil, Angola, Cabo Verde, Guiné Bissau e São Tomé e Príncipe
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As obras expostas incluem não só pintura...
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... de várias correntes e géneros...
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... mas também escultura...
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... e artefactos do artesanato e olaria
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Esta exposição itinerante reúne igualmente 20 autores de língua portuguesa provenientes dos cinco países africanos de língua portuguesa, e ainda de Timor, Brasil e Portugal...
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Os autores são apresentados com uma fotografia e um excerto de uma obra
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João da Luz, presidente da Federação das Associações de Cabo Verde no Luxemburgo, falou da história da música cabo-verdiana, ilustrada pelos músicos Samba e D’Joy
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Os músicos cabo-verdianos Samba e D’Joy que, no cavaquinho e no violão (guitarra em Portugal), acompanharam João da Luz, ilustrando os tipo de música do arquipélago
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O Instituto Camões atraiu na quarta-feira à noite um público curioso e interessado nas várias expressões artísticas que pode tomar a lusofonia
"Temos a preocupação de promover também os outros países de língua portuguesa e a exposição Novas Textualidades faz exactamente isso", explicou Joaquim Prazeres, o coordenador do Instituto Camões, na quarta-feira à noite, na inauguração desta mostra.
Estreada em 2007, esta exposição itinerante que reúne 20 autores de língua portuguesa provenientes dos cinco países africanos de língua portuguesa, e ainda de Timor, Brasil e Portugal, chega agora ao luxemburgo.
Os autores são apresentados com uma fotografia e um excerto de uma obra.
A componenente musical da lusofonia não foi esquecida. O público curioso e interessado nas várias expressões artísticas que pode tomar a lusofonia e que esteve presente na vernissage pode escutar música vinda de Cabo Verde.
"A música de Cabo Verde é uma fusão de elementos europeus e africanos", explicou, por seu lado, João da Luz, presidente da Federação das Associações de Cabo Verde no Luxemburgo.
O dirigente associativo fez uma verdadeira introdução à história da música de Cabo Verde, ilustrada com exemplos musicais.
"A morna nasceu na ilha da Boavista e exprime nostalgia; a coladêra é mais alegre e mais do tipo do gozo", disse, passando a seguir a palavra aos dois músicos cabo-verdianos Samba e D’Joy que, no cavaquinho e no violão (guitarra em Portugal) tocaram e cantaram a coladêra "Sangue de Beirona" e a morna "Areia de Salamansa".
"A morna começou a ganhar forma através de um dos maiores poetas de Cabo Verde, Eugénio Tavares, que conseguiu casar a sua poesia com o ritmo da música da Boavista", acrescenta João da Luz, estabelecendo uma ligação entre a música e a literatura.
Depois de enumerar os grandes nomes da música do arquipélago, desde o mítico grupo A Voz de Cabo Verde, que "abriu a porta da música cabo-verdiana ao mundo" à estrela global Cesária Évora, João da Luz voltou a ceder o palco aos músicos, desta vez com a mundialmente famosa morna celebrizada por Cesária Évora, "Sodade".
Bonga no Luxemburgo no dia 22 de Junho e Gala da Lusofonia no dia 6 de Julho
No âmbito desta iniciativa, para 21 de Junho está planeado um concerto "Música da Lusofonia", em Remich e, para dia 22, uma conferência sobre a cultura angolana pelo cantor e compositor angolano Bonga, de novo no Centro Cultural Português.
No última dia da exposição, 6 de Julho, tem lugar no Centro Cultural de Bonnevoie a Gala da Lusofonia com apresentações de teatro e música.
Vera Herold
